quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Livro viajante

Um livro é um objeto mágico! Mesmo que não seja colorido e não contenha figuras, apenas as palavras nele escritas podem nos fazer sorrir, chorar, pensar, desejar e - por que não? - realizar!

O prazer de uma boa leitura faz parte das coisas simples da vida, além de ser uma das melhores formas de adquirir cultura.

Se você acha que o livro, nesse universo de tecnologia, ficou obsoleto, assista esse vídeo: Book. Aqui sim você vai ver o que é tecnologia!

E com o intuito de incentivar a leitura e valorizar o livro, a nossa querida aluna Renata Guido trouxe uma ideia muito bacana, que é o "livro viajante" e já está até blog do nosso Mestre DeRose, com uma resposta muito especial! Veja o comentário em: Blog do DeRose.

Bom, segue abaixo o texto da Renata explicando a ideia:

Sabe aqueles livros que você comprou, leu, e nunca mais vai voltar a abrir? Ou aqueles que você acha que todo mundo deveria ler, de tanto que te tocou, ou ensinou?

Que tal pegá-los, e colocá-los para circular por aí, de mão em mão, ao invés de ficarem juntando poeira na estante?

Eu escrevi um textinho (abaixo), que eu colo na contracapa do livro, explicando sobre o que se trata. Feito isso, é só deixar o livro num local movimentado (e a salvo de chuvas, ventos, e etc.), e deixar que o próximo leitor o encontre. Também dá para deixar uma fichinha em branco, para que a pessoa que pegar o livro anote quem ela é, e onde encontrou – para que os próximos leitores conheçam sua trajetória.

A sensação de encontrar um livro assim é muito bacana, e estimula outras pessoas a fazerem o mesmo. Acredito que seja um gesto pequenininho, mas que pode colocar um pouco mais de cor neste mundo que anda tão feio…

SUGESTÃO DE TEXTO

“Olá,

Antes de mais nada, deixe-me esclarecer: não, eu não estou perdido. Fui deixado aqui propositalmente, por alguém que já me leu, e queria que você também o fizesse.

Sou um livro viajante. Não tenho um dono, nem uma estante para descansar, após ser comprado, lido, e arquivado. Tenho, ao invés disso, todos os leitores do mundo, todos que me encontrarem e me quiserem como companheiro de viagem, pelo tempo que durarem a leitura de minhas páginas.

Se minha história te interessar, leve-me com você. Certamente te levarei a lugares nunca antes percorridos, conhecerá novas pessoas, novas perspectivas. Ao terminar a leitura, por favor, me deixe num outro lugar público, ao abrigo do sol e da chuva, para que outra pessoa possa me achar. Assim, ganharei mais um companheiro de viagem, e continuarei escrevendo a minha nova história.

Creio que a essas alturas, já somos amigos. Então, vou lhe dar uma sugestão: liberte seus livros, aqueles que não lerá de novo, que estão entulhando suas estantes, acumulando traças e poeira. Nós, livros, não gostamos de estantes empoeiradas – gostamos de olhos ávidos por mais e mais linhas, de mãos acolhedoras que nos carreguem pelo mundo… Mundo, álias, que anda precisando de mais cultura, mais diversão, mais magia.

Desde já, obrigado pela viagem – e pela ajuda!”

2 comentários:

  1. Nossa, até sonhei com isso, que colocava um Quando é Preciso ser Forte no Plaza de Itu!
    Fica como sugestão de pújá efetivo essa ação com qualquer um dos nossos livros...
    Adorei!

    ResponderExcluir